Todo mundo busca a felicidade, mas nem todos sabem o caminho a seguir para serem felizes. De acordo com pesquisas do psicólogo americano Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, a felicidade é alcançável. Basta que para isso a pessoa some três ingredientes: prazer, engajamento e significado e plim: a vida ganha um sentido cor-de-rosa.
Segundo Seligman um dos maiores erros das sociedades ocidentais contemporâneas é concentrar a busca da felicidade em apenas um dos três pilares, esquecendo os outros. E geralmente o escolhido é o mais fraquinho deles: o prazer, talvez por ser o mais facilmente encontrado. Têm-se prazer ao escutar uma boa música, ao dançar, comer um prato saboroso, namorar, etc.
O fator engajamento é importante porque pessoas engajadas à causas ou atividades têm a imunidade melhor que quem não se engaja. E dificilmente alguém é feliz estando doente. Mas o engajamento não deve ser em atividades que representem desafios inalcançáveis. O desafio não pode ser muito fácil a ponto de ser entediante, nem tão difícil que se torne frustrante.
Já o terceiro ingrediente, o significado, em geral é encontrado por meio de religiões. Mas a religião não é a única forma de dar significado à vida. Você pode dar significado à sua fazendo o bem ao próximo desinteressadamente, ou encontrando um sentido para o acúmulo de reservas, por exemplo. Se você se mata de trabalhar mas não sabe para quê precisa trabalhar tanto, será bem menos feliz que quem se mata de trabalhar para ajudar familiares.
Depois de juntar os três ingredientes, não pense, porém, que você será sempre feliz. Para se sentir feliz, você precisa também se sentir infeliz de vez em quando. Afinal, nós humanos só reconhecemos códigos por contrastes. O frio não existiria sem o quente, nem a felicidade existiria sem a infelicidade. Felicidade contínua se transforma em apatia.
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